30/06/2011

Workstation Premiere CS5


OLHAR TECNOLÓGICO - Workstation Premiere CS5 from Olharmultimidia on Vimeo.


Atenção! Esse produto já foi substituido por versões mais novas. 


Olhar Tecnológico - Primeiro programa apresentando um dos produtos da Olharmultimídia. uma Workstation para edição de vídeo em alta performance.


Com o lançamento do Windows 7 e a popularização dos sistemas em 64 bits, os desenvolvedores da Adobe, perceberam que já era hora de usar o poder de computação das GPU’s. E foi o que a Adobe fez com o Premeire CS5. Ao incorporar um aplicativo chamado Mercury Playback Engine desenvolvido em parceria com a Nvidia (fabricante de chips para placas de computação gráfica), a Adobe alcançou um novo patamar em termos de velocidade e economia de tempo na edição não linear.

Com o Mercury Engine, todo o processamento de video e render é desviado para o procesador da placa gráfica (GPU). Assim o processador do cmputador fica menos sobrecarregado e pode dar conta de todas as outras tarefas gerenciais da máquina. E que não são poucas. Para se comprovar isso basta abrir uma janela do aplicativo Monitor do Sistema durante a execução de um vídeo em alta definição, mesmo sem efeitos , que esteja rodando em um programa de edição. O uso da CPU chega a cem por cento. E, dependendo do tamanho e peso do vídeo, o que se vé é uma imagem com saltos e paradas.
           
Em um mesmo computador com o Mercury Engine habilitado o mesmo vídeo usa, no máximo, cinquenta por cento da capacidade do processdor e o fluxo de video é suave, constante e sem travamentos. Mesmo vídeos de formatos e codificações diferentes em uma mesma timeline rodam sem problemas e o que é melhor: sem a maldita barra vermelha indicando que vai ser necessário render na hora de exportar. Até mesmo o uso de efeitos de correção de cor ou redimensionamento rodam sem necessidade de render. É o sonho de todo editor!
           
Mas para chegar nesse ponto muitos são os tropeços e longo é o tempo gaasto em configurações e testes. Não são todas as placas de vídeo que rodam o com o Mercury Engine. E mesmo entre as que estão habilitadas a diferença de desempenho é bastante discrepante. A Nvidia e a Adobe mantém em seus rspetivos sites relações atualizadas de quais produtos podem ser utilizados com a nova tecnologia.


Se antes as ilhas de edição eram equipamentos caríssimos e fechados, onde quem dava manutenção e solucionava problemas era apenas o técnico credenciado do fabricante, hoje é o próprio profissional de edição que deve aprender a cuidar de seu equipamento. Seja aprimorando o seu proprio sistema, se for um profissional autônomo ou dando indicações claras e precisas ao gerente de manutenção de sua empresa para aquisição de componentes ou solicitação de reparos e melhorias.
           
Portanto o AVCHD não deve ser encarado como o bicho-papão da ediçãqo de vídeo e desse ponto em diante não haverá mais volta. Os sucessores desse formato continuarão na premissa de altas taxas de compressão e otimização de qualidade com a contra partida da exigência de ultra desempenho dos sistemas.

por: Marcelo Ruiz

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Programa Gravado no estúdio da Olharmultimídia:

apresentação
MARCELO RUIZ

direção, câmera RODRIGO NUNES
edição CLARISSA ALMEIDA

produção
OLHARMULTIMÍDIA