27/06/2017

Perfeição demais é chata... literalmente no caso das lentes.

Na montagem, a doutora Nise da Silveira junto a imagens de lentes novas e antigas, um disco de vinil e um tocador de CD. Fonte das imagens: Google. 

” Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas”. 
Nise da Silveira ,psiquiatra, 1905-1999


A doutora Nise tinha razão. Assim como as pessoas, as coisas, quando perfeitas demais, se tornam chatas e sem vida própria. Mas para se usar o adjetivo em questão precisamos comparar o que é ou parece chato com um padrão. E esse teria que ser inverso. Então o que é bacana? Pessoas com vida própria e com personalidade vibrante no caso de gente. E nos demais casos? Objetos, coisas, expressões artísticas como a música e a fotografia, por exemplo? O que pode causar nessas coisas inanimadas algum tipo de diferença que as faça saltar aos nossos olhos e ouvidos? Para mim a resposta seria a mesma que para pessoas: personalidade e detalhes. Enfim uma espécie de vida própria, independente mesmo da vontade inicial do seu criador, o artista.

Para falarmos da chatice temos que ter um padrão do que não é chato...

18/06/2017

Melhor áudio... entendendo os sinais...

Cena do filme Sinais de 2002 do diretor  , 2002,  , com Joachim Phoenix. 

O áudio, tanto em cinema e TV quanto na área da música e eventos, é um assunto bastante amplo e complexo. Afinal, ele é a metade, senão  mais, de qualquer experiência sensorial. No caso do audiovisual – e notem que a palavra áudio vem na frente – ele é metade do processo no que diz respeito a entregar bem a mensagem e contribuir com a experiência de fruição do espectador.  Nessa área, exceções à parte, ele é meio negligenciado. Já falei sobre isso em outros posts. A atenção de quem produz vai sempre – e está em parte correto – para a luz e a câmera e suas lentes.  Como não é comum vermos equipes dedicadas a uma e outra parte da captação, temos nos acostumado a delegar ao câmera as funções de iluminação e captação de áudio. Isso é a prática comum em jornalismo de rua, pois a urgência e mobilidade exigem equipes enxutas. Mas essa prática também se estende às demais formas de produção. Principalmente as de baixo orçamento.

17/06/2017

Solução econômica para captação de áudio em DSLR


Continuando a falar sobre adaptadores de áudio, sobre os quais já publiquei vários posts (que vc pode ler clicando aqui e aqui), trago hoje um modelo de baixo custo que acabei de desenvolver. Pode ser uma opção de qualidade e baixo custo, já que os modelos disponíveis são todos importados, difíceis de encontrar e bem caros. 

Nesse primeiro modelo não foi possível, por questões de espaço interno e qualidade dos componentes, ter 2 canais de entrada de microfone. Mas para uso em DSLR o adaptador pode ser ligado à câmera com um cabo em Y com uma entrada P10 para o mic vindo do pré (um condensador que necessite de Phantom Power e regulagem de ganho por exemplo) e um microfone lapela sem fio com a saída regulada em nível de linha no receptor, conectado ao cabo Y por meio de um plug XLR ou p3,5mm, permitindo deixar o ganho de entrada da câmera em nível bem baixo evitando os ruídos internos do próprio preamp da câmera para evitar seu próprio ruído interno.

Além do cuidado na escolha de componentes e do projeto,